faça um apanhado histórico e prático da pichação e do gráfico
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Resposta:
Durante a Idade Média, os padres pintavam com spray as paredes de mosteiros rivais para expor sua ideologia, criticar ensinamentos contrários aos seus e até caluniar seus governantes. Com a popularidade dos aerossóis, após a Segunda Guerra Mundial, o grafite ganhou mais flexibilidade e fluidez. Durante a revolta estudantil de 1968 em Paris, o spray foi usado como forma de manifestação contra as instituições universitárias e a liberdade de expressão. Construído no início da década de 1960, o Muro de Berlim ostentou ao longo dos anos que seu lado leste era um lado limpo e caiado de branco dominado pelo regime socialista soviético, enquanto seu oeste, liderado pela democracia capitalista americana, estava coberto de pichações e pichações de protesto. muro. Antes de sua derrubada em 9 de novembro de 1989, os dois lados do muro representavam a diferença entre a ditadura linha-dura soviética e a liberdade de expressão garantida pela democracia de Berlim Ocidental. No final de 1969 e início de 1970, as ruas de Los Angeles estavam repletas de pichações delineando uma disputa territorial sobre o tráfico de drogas entre duas gangues rivais violentas: Blood in red e Crips in blue. A disputa se espalhou pelo país, e hoje o grafite e a rivalidade entre as duas gangues persistem em várias cidades dos EUA.
Explicação:
No Brasil, há uma diferença entre pichação e graffiti. Ambos tendem a desencadear discussões sobre restrições de arte, arte livre ou arte mercantil, liberdade de expressão, Pollock, Rothko e Basquiat. A pichação é considerada vandalismo e crime ambiental nos termos do artigo 65 da Lei nº 9.605/98 (Lei de Infrações Ambientais), que estabelece que quem picha, picha ou de qualquer forma contamine prédios ou monumentos da cidade.
O grafite, em princípio, é bem mais elaborado e de maior interesse estético, sendo socialmente aceito como forma de expressão artística contemporânea, respeitado e mesmo estimulado pelo Poder. Já a pichação é considerada essencialmente transgressiva, predatória, visualmente agressiva, contribuindo para a degradação da paisagem, vandalismo desprovido de valor artístico ou comunicativo.