Explique as 95 teses
Soluções para a tarefa
Ele era um estudioso da Bíblia.
Essas 95 tese foram as conclusões que ele obteve depois de anos de estudos onde ele comparou os ensinamentos de Jesus com os ditames da Igreja católica naquela época. E concluiu que a Igreja não seguia o evangelho de Jesus como deveria e além de tudo ainda usava os ensinamentos dele p/ obter riquezas dos nobres que não tinham conhecimento eclesiástico.
Qdo Lutero tornou público suas teses foi excomungado pela igreja católica e fundou a igreja Luterana.
Resposta:
Explicação:
A primeira tese tornou-se famosa: "Ao dizer: 'Fazei penitência', etc. (Mateus 4:17), o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência." Nas primeiras teses, Lutero desenvolve a ideia de arrependimento do cristão em uma luta interna contra o pecado, invés de um sistema externo de confissão sacramental. As teses 5–7 então afirmam que o papa só possui o direito de libertar as pessoas de punições que ele mesmo impôs por decisões próprias ou dos cânones, e não da culpa do pecado. O papa só possui o direito de anunciar o perdão de Deus da culpa do pecado no nome , Nas teses 14–29, Lutero desafiou as crenças comuns sobre o purgatório. As teses 14–16 discutem a ideia de que a punição do purgatório pode ser comparada ao medo e ao desespero sentidos pelas pessoas que morrem.Nas teses 17–24, ele afirma que nada pode ser definitivamente dito sobre o estado espiritual das pessoas que se encontram no purgatório, e conclui nas teses 25 e 26 negando que o papa tenha qualquer poder sobre as pessoas no purgatório. Nas teses 27–29, ele ataca a ideia de que, assim que o pagamento é feito, a alma do ente querido do pagador é libertada do purgatório. Ele vê isso como uma maneira de encorajar a ganância pecaminosa, e diz que é impossível ter certeza porque somente Deus tem poder supremo em perdoar punições no purgatório.Xilogravura datada de 1525 na qual o perdão de Cristo supera as indulgências do papa. As teses 30–34 tratam da desconfiança que Lutero possuía sobre os pregadores de indulgência que as ofereciam para os cristãos. Uma vez que ninguém sabe se uma pessoa está verdadeiramente arrependida, uma carta que assegura uma pessoa de seu perdão é perigosa. Nas teses 35 e 36, ele ataca a ideia de que uma indulgência torna o arrependimento desnecessário. Isso leva à conclusão de que a pessoa verdadeiramente arrependida, que só pode se beneficiar da indulgência, já recebeu o único benefício que ela proporciona. Os cristãos verdadeiramente arrependidos, segundo Lutero, já foram perdoados de seus pecados e respectivas culpas.Nas teses 37 e 38, ele deixa explícito que as indulgências não são necessárias para que os cristãos recebam todos os benefícios proporcionados por Cristo. As teses 39 e 40 argumentam que as indulgências tornam o verdadeiro arrependimento mais difícil. O verdadeiro arrependimento deseja a punição de Deus para com o pecado, mas as indulgências ensinam a evitar a punição, uma vez que esse é o propósito de comprar uma indulgência.Nas teses 41–47, Lutero critica as indulgências com base em que estas desencorajam obras de misericórdia por aqueles que as compram. Aqui ele começa a utilizar a frase "Deve-se ensinar aos cristãos que..." para indicar como ele acha que as pessoas devem ser instruídas sobre o valor das indulgências. Elas devem ser ensinadas que dar aos pobres é incomparavelmente mais importante do que comprar indulgências, já que a compra de uma indulgência sem dar nada aos pobres provoca a ira de Deus, e fazer boas obras torna uma pessoa melhor, enquanto a compra de indulgências não provoca este efeito. Nas teses 48–52, Lutero discorre sobre o papel do papa, dizendo que se o papa soubesse o que estava sendo pregado em seu nome, ele "preferiria reduzir a cinzas a Basílica de São Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas." As teses 53–55 são lamentações sobre as restrições na pregação da Palavra enquanto havia o oferecimento de indulgências.Lutero critica a doutrina do tesouro do mérito, ou tesouro da Igreja, que serve de base para a doutrina das indulgências, durante as teses 56–66. Ele afirma que os cristãos não entendem a doutrina verdadeira e estão sendo enganados, pois, para ele, o verdadeiro tesouro da Igreja é o Evangelho de Jesus Cristo. No entanto, este tesouro acaba sendo odiado "pois faz com que os primeiros sejam os últimos", segundo palavras de Mateus 19:30 e Mateus 20:19 Lutero utiliza de metáfora e de jogo de palavras para descrever os tesouros do evangelho como redes para pescarem homens de riqueza, enquanto os tesouros das indulgências são redes para pescar a riqueza dos homens.Primeira página da impressão de 1517 das Teses, distribuída na Basileia no formato de panfleto Durante as teses 67–80, Lutero discute ainda mais sobre os problemas causados pela forma como as indulgências estavam sendo pregadas, conforme carta que enviou ao Arcebispo Alberto. Os pregadores têm promovido indulgências como a maior das graças disponíveis na igreja, mas na verdade só promovem a ganância. Ele aponta que os bispos foram ordenados a oferecer reverência aos pregadores de indulgência que entram na sua jurisdição, mas os bispos também são acusados de proteger o seu povo de pregadores que pregam de forma contrária à intenção do papa.Ele então ataca a crença supostamente propagada pelos pregadores de que a indulgência poderia perdoar alguém que violou a Virgem Maria.