(...) estás sempre aí, bruxo alusivo e zombeteiro, que revolves em mim tantos enigmas. Texto II Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro. (...). Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; – e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas (...). Há cavalheiros, por exemplo, cuja alma exterior, nos primeiros anos, foi um chocalho ou um cavalinho de pau, e mais tarde uma provedoria de irmandade, suponhamos. Em Há casos e Há cavalheiros (texto II), o verbo "haver" foi usado de forma impessoal, de acordo, portanto, com a norma culta da língua. A alternativa em que também se encontra a forma verbal adequada a essa norma é A) Existe cavalheiros. B) Devem haver cavalheiros. C) Deve existir cavalheiros. D) Haviam cavalheiros. E) Deve haver cavalheiros.
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E) Deve haver cavalheiros.
Haver, no caso da alternativa acima, exprime a ideia de “existir”.
Nesse caso, o verbo "haver" é considerado impessoal (isto é, sem sujeito), o que faz com que ele permaneça no singular. Como os verbos se flexionam para concordar com o sujeito, na caso de não existir sujeito, eles ficam na terceira pessoa do singular. Logo, o correto é: "Deve haver cavalheiros".
Essa regra também é aplicada quando o verbo "haver" exprime as ideia de “ocorrer”.
Bons estudos!
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