ERA VARGAS – GOVERNO PROVISÓRIO O governo provisório de Vargas (1930 a 1934) foi marcado pela tensão entre a centralização do poder em torno de Vargas e o descontentamento das antigas oligarquias estaduais. As suas primeiras medidas foram: o fechamento do Congresso, a suspensão da Constituição de 1891 e a destituição dos antigos presidentes de províncias (governadores). Também foram criados o Ministério da Educação e Saúde, bem como o Ministério do Trabalho, da Indústria e do Comércio. Vargas prometera eleições presidenciais para breve, mas adiava a decisão sempre que podia. Voltou-se para a Igreja Católica em busca de apoio e assim conseguir se sustentar na presidência. Atitudes como estas desagradavam vários dos seus aliados que participaram do movimento de 30. Uma vez vitorioso, Getúlio Vargas inseriu os tenentes nos principais cargos da administração pela participação na Revolução de 30. A manobra política desagradou àqueles coronéis que mantinham seus redutos de influência no País e que passaram a confrontar o governo. Os tenentes passaram a controlar os estados com o nome de "intendentes", ou “interventores”, após a deposição dos antigos presidentes estaduais (governadores) eleitos. Um ano depois da revolução, o governo provisório adotou o Código dos Interventores, que limitava o poder os tenentes nomeados. Os militares, unidos em torno do Clube 3 de Outubro, com sede no Rio de Janeiro, debatiam instrumentos para consolidar as Forças Armadas. Desta maneira, apoiam a reforma trabalhista e são contra as eleições e a convocação de uma Assembleia Constituinte. As elites agrárias, cobravam eleições e reforma constitucional. Deste modo, passaram a desafiar Getúlio Vargas na tentativa de evitar o fortalecimento político dos tenentes. Em 1932 ocorre, em SP, a Revolução Constitucionalista, objetivando a convocação de eleições para os cargos executivos e para a formação de uma assembleia constituinte. A revolta foi sufocada por Getúlio Vargas. Em 1934, era instituída a Assembleia Nacional Constituinte, que promulgaria a nova Carta Magna e elegeria como presidente o próprio Vargas. Com a nova Carta Magna, o governo provisório e o movimento tenentista chegariam ao fim e a Era Vargas entra na fase denominada Governo Constitucionalista.
1) Que grupo político foi prejudicado, durante o Governo Provisório?
2) Qual a motivação para que acontecesse a Revolução Constitucionalista?
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Resposta:
1) Que grupo político foi prejudicado, durante o Governo Provisório? Coronéis
2) Qual a motivação para que acontecesse a Revolução Constitucionalista? As ações de Vargas no sentido de retardar a elaboração de uma nova Constituição e a realização de uma nova eleição presidencial começaram a gerar fortes insatisfações entre a elite política, sobretudo no estado de São Paulo, a partir de 1932.
mimgiovannapucinelli:
muito obrigadaa
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