Era a primeira grande mudança de regirne
político no Brasil após a independência. Tratava-se
da implantação de um sistema de governo que se
propunha, exatamente, trazer o povo para o centro
da atividade política. A República, na voz de seus
defensores mais radicais, era apresentada como,
finalmente, a entrada do povo na política.
Contudo, Aristides Lobo manifestou seu
desapontamento com a maneira pela qual foi
proclamada a República. Segundo ele, o povo, que
pelo ideário republicano deveria ter sido
protagonista dos acontecimentos, assistira a tudo
bestializado, sem compreender o que se passava,
julgando ver talvez uma parada militar. Muitos
outros observaram o mesmo. Como o sábio
francês, há muito residente no Brasil, Louis Couty,
que resumiu a situação sociopolítica brasileira em
uma frase: "O Brasil não tem povo". Seus olhos
franceses não viam no Brasil aquela população
organizada e participativa de seu país de origem.
CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de
Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia. das Letras,
1987. p. 9-11. (Adaptado)
Dessa forma, é possível afirmar que
(A) a população brasileira continuou ausente das
decisões políticas do país, apesar da mudança
para a República.
(B) a população brasileira continuou a participar
das decisões políticas do país com a
permanência da monarquia.
(C) a população brasileira passou a participar das
decisões políticas do país com a mudança para
a República.
(D) a população continuou ausente das decisões
do país, já que a monarquia permaneceu.
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Resposta:
vixe ai voce complica eu gosto muito de ser util mas nesse caso nao vou poder te ajudar
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