em todas estrofes empregam se expressões negativas com relação a Sousa de Meneses como o eu poético caracteriza comportamento do governado baiano
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Poema ao qual o questionamento faz referência:
“Senhora Dona Bahia,/nobre, e opulenta cidade,/madrasta dos Naturais,/e dos Estrangeiros madre./Dizei-me por vida vossa,/em que fundais o ditame/de exaltar, os que aí vêm,/e abater, os que ali nascem? Entra logo nos pilouros,/e sai do primeiro lance/Vereador da Bahia,/que é notável dignidade.” (...) “Fica em terra resoluto/a entrar na ordem mercante,/troca por côvado, e vara/timão, balhestilha, e mares.”
Gregório de Matos Guerra, o intitulado Boca do Inferno, é conhecido como um dos maiores poetas barrocos de Portugal e Brasil, que por meio de suas sátiras, realiza grandes críticas ao governo, corrupção, falsa nobreza, e até mesmo o clero presentes no estado da Bahia.
Assim, o comportamento do eu poético diante das atitudes de políticos e demais camadas consideradas elevadas da sociedade, volta-se para atitudes satíricas e debochadas.