Dia 15 de outubro é agendado para se comemorar o dia do professor. Nessa mesma data, no ano de 1997, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) lançou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), uma coleção de documentos que trouxe orientações para trabalhar com o ensino fundamental e médio. Em se tratando da disciplina de língua portuguesa brasileira, houve um grande avanço, pois foram incorporados resultados de anos de pesquisa, reivindicações de estudiosos da linguagem e, principalmente, propostas para a renovação do ensino da nossa língua materna, passando a considerar uma educação linguística no Brasil. Nesse projeto inovador está a variação linguística que passa a ser considerada como
“[...] fenômeno inerente à própria natureza das línguas humanas, merecedora de uma abordagem cientificamente embasada e sem distorções socioculturais [...]. O conhecimento seguro e sereno dos fenômenos de variação é, de fato, nossa principal arma na luta contra o preconceito linguístico, tão fortemente entranhado na cultura ocidental e com consequências ainda mais perversas em sociedades como a brasileira rigidamente hierarquizada e com índices alarmantes de exclusão social e de péssima distribuição de renda” (BAGNO, 2008, p. 209).
Apesar das mudanças que estão acontecendo e não sabemos ainda o que ocorrerá no futuro (exemplo: reforma do ensino médio), a nossa Constituição Federal, promulgada em 1988 (Art. 205) determina que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e, além de promover o desenvolvimento da pessoa, deve-se prepará-la para o exercício da cidadania e qualificá-la para o mercado de trabalho.
Diante disso, sobre o tema variação linguística, imagine-se como um linguista convidado a elaborar uma nova gramática do português brasileiro contemporâneo e, amparado teoricamente nas discussões da aula ao vivo, na unidade II do seu material de estudo e no artigo disponibilizado na pasta do material extra, elabore um texto explicativo de no máximo uma página sobre o fenômeno variacional apresentado em 1, 2, 3 e 4.
1) imagem de um pão com diferentes nomes em cada região; carioquinha no ceará, pão aguado no nordeste, cacetinho no rio grande do sul, frances no paraná etc
2)um menino falando na gíria ;falou mano.
3)o sotaque caipira do chico bento.
Fonte: Mauricio de Sousa ([2017], on-line). Disponível em: . Acesso em: 11 out. 2017.
4)
Vício da fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
(Oswald de Andrade)
Soluções para a tarefa
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Olá, Fabiana, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:
A variação linguística demonstrada nos trechos é o regionalismo.
Os regionalismos são palavras, expressões e modos de falar característicos de uma dada região.
Temos no exemplo 1 diversas formas de chamar o tipo de pão que tanto consumimos: pão francês, pão de sal, cacetinho, pão aguado... Dependendo da localidade, aquela comunidade falante irá chamar de uma maneira.
No exemplo 2 temos um modo de falar que varia não só em localidade mas também em faixa etária. Comumente jovens de grandes centros como São Paulo adotam "mano" como vocativo.
Os exemplo 3 e 4 demonstram o sotaque "caipira", cuja ocorrência se dá em áreas mais afastadas das capitais. Esse modo de falar é muito usado na representação de comunidades rurais na mídia.
É importante ressaltar que os regionalismos não são de forma alguma erros e sim riquezas proporcionadas pela diversidade do nosso país. Os regionalismos são reflexo das diferentes influências, vivências e histórias de cada comunidade.
A variação linguística demonstrada nos trechos é o regionalismo.
Os regionalismos são palavras, expressões e modos de falar característicos de uma dada região.
Temos no exemplo 1 diversas formas de chamar o tipo de pão que tanto consumimos: pão francês, pão de sal, cacetinho, pão aguado... Dependendo da localidade, aquela comunidade falante irá chamar de uma maneira.
No exemplo 2 temos um modo de falar que varia não só em localidade mas também em faixa etária. Comumente jovens de grandes centros como São Paulo adotam "mano" como vocativo.
Os exemplo 3 e 4 demonstram o sotaque "caipira", cuja ocorrência se dá em áreas mais afastadas das capitais. Esse modo de falar é muito usado na representação de comunidades rurais na mídia.
É importante ressaltar que os regionalismos não são de forma alguma erros e sim riquezas proporcionadas pela diversidade do nosso país. Os regionalismos são reflexo das diferentes influências, vivências e histórias de cada comunidade.
fabianavale2010:
Muito obrigada
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