Depoimentos de ex-prisioneiros,
holocausto
Soluções para a tarefa
Pivinik nasceu na Polônia em 1º de setembro de 1926 e, em 1939, na época de seu aniversário, as tropas nazistas atacaram o país. “Nunca celebrei meu aniversário”, contou ele ao jornalista Adrian Weale, que produziu um documentário sobre sua história. “O que deveria fazer com a data? Nada. Então deixei pra lá”, lamentou. Sua família desembarcou no complexo em agosto de 1943 e logo seus pais e irmãos foram mortos. Pivinik passou seis meses preso até ser levado para trabalhar no descarregamento dos trens que chegavam ao complexo. Ele conta que todos os prisioneiros andavam sempre com a cabeça baixa, encarando o chão. “Esperávamos o momento em que eles (os aliados) viriam nos resgatar e questionávamos onde estava Deus e o porquê de ele não ter tempo para nos salvar.”
Rose passou quatro meses em Auschwitz-Birkenau quando tinha apenas 14 anos de idade. Segundo relatado por ela ao jornal americano UT San Diego, era uma forte candidata a ser enviada para câmara de gás, pois era considerada “magra demais” para a rotina de trabalho forçado no campo. Um dia, conseguiu se infiltrar em um caminhão que levava outros prisioneiros até uma fábrica no qual eram feitas máscaras de gás e uniformes das tropas nazistas. Ficou no local até o fim da 2ª Guerra Mundial e vive nos Estados Unidos desde 1951.