Artes, perguntado por sofia7940314, 5 meses atrás

Considerando que a arte é produto do homem e desde que existe o homem existe a arte, são características das primeiras obras de arte, exceto: * A) Simples e sem requinte. B) Utilizavam materiais encontrados na natureza. C) Retratavam seu cotidiano e aspirações. D) Uso do cálculo geométrico e da perspectiva. E) As cores vinham de plantas, sangue e terra.

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Soluções para a tarefa

Respondido por blodrop
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Explicação:

Tão importante quanto a descrição proposta do Emílio de Rousseau, é o conhecimento de sua vida para que se possa demarcar sua posterioridade nas áreas de política, filosofia, psicologia infantil, literatura, sociologia, entre outras.

Jean Jacques Rousseau foi um dos mais considerados pensadores europeus no século XVIII. Sua obra inspirou reformas políticas e educacionais. Nasceu em Genebra, na Suíça em 28 de junho de 1712 e faleceu em Ermenonville, nordeste de Paris, França em 2 de julho de 1778. Foi filho de Isaac Rousseau, relojoeiro de profissão, com antepassados protestantes e apesar da profissão, nunca chegou a pertencer à aristocracia. Era um pouco mais pobre do que os demais irmãos em virtude de ter que dividir a herança com mais quatorze irmãos. Casou-se com Suzanne Bernard, filha de um pastor de Genebra. A mãe de Rousseau viera a falecer poucos dias após seu nascimento. Rousseau tinha um irmão mais velho, François, que era mais velho sete anos e ainda jovem abandonou a família.

Rousseau foi criado na infância por uma irmã de seu pai e uma ama. Num certo momento, perdeu também o pai porque este, no ano de 1722, desentendendo-se com um cidadão de certa influência, ferindo- o no rosto num encontro de rua. Este incidente obrigou a seu pai deixar Genebra para não ser injustamente preso.

Junto ao seu irmão, Rousseau ficou com o tio Gabriel Bernard, engenheiro militar que era irmão de sua mãe e casado com uma irmã de seu pai.

Rousseau não teve educação regular, senão por certos períodos e não freqüentou nenhuma universidade. Era um autodidata. Ainda na casa paterna leu muito; lia para seu pai enquanto este trabalhava em casa nos misteres de relojoeiros, os livros deixados por sua mãe e pelo pastor, seu avô materno. Juntamente a estas leituras, Rousseau acrescentará muitas outras, especialmente livros de história.

Sob tutela de seu tio, foi enviado para Bossey, a fim de estudar com o pastor Lambercier.

Aos 12 anos, de volta a Genebra, passa alguns anos na casa de um tio (outro), aprendendo a desenhar com um primo. Nessa época pensou até em ser ministro evangélico por admirar a atividade, mas os recursos econômicos de que dispusera não eram suficientes para continuar os seus estudos nesse sentido. Assim, o sentimento de inferioridade social começa a ser alternante no caráter de Rousseau. Aos 14 anos será aprendiz na casa de um gravador e aos 16 anos de idade, foge da cidade para escapar aos maus tratos do patrão. De 1728 a 1742 vagueia e trabalha pelo sul da França, pelo norte da Itália, pela Suíça, lendo muito, ensinando música, vivendo de vários empregos, ao sabor das circunstâncias e de seus amores.

Em meio a muitas humilhações e angústias pelas quais passou, Rousseau tem melhor sorte ao ter amizade com o filósofo Condillac (1715-1780) e com Denis Diderot (1713-1784) que encomendou–lhe artigos sobre música para a enciclopédia.

Em 1745, liga-se a Thérèse Levasseur, com quem tem cinco filhos, ambos direcionados a orfanatos, porque Rousseau achava que não poderia cuidar deles sendo pobre e doente. Presencia-se em Rousseau a marca do remorso presente no resto de sua vida e para livra-se dele, preocupava-se sempre em encontrar justificativas.

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