como se deu a expansão da língua Latina durante a dominação romana?
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Como se deu a latinização em todo o Império
A latinização se deu a partir da colonização das regiões conquistadas por Roma. Os soldados, artesãos e comerciantes acabaram se misturando aos povos dominados e convivendo com eles, cumprindo papel essencial para a disseminação do latim nessas regiões. Sabemos que uma pequena parcela da população tinha acesso ao latim correto ― o sermo urbanus ― porém eles não estavam isentos do contato com o latim corrompido falado pela massa.
Sobretudo, foi o exército romano o maior agente responsável pela latinização dos povos vencidos, especialmente por ser composto de soldados provenientes de diferentes províncias do Império, todos falantes do latim corrompido. Eram centenas de milhares de homens que assimilavam e transmitiam a língua de Roma falada nos acampamentos ― o sermo militaris ou castrensis ― que era nada mais do que o latim vulgar utilizado pelo exército.
Houve, certamente, escolas de latim em algumas cidades das províncias na época imperial. Eram frequentadas por pessoas letradas e autores latinos. O latim falado por essa classe aproximava-se do latim correto falado na metrópole, mas era inevitável, a língua cotidiana não só das províncias como da própria Itália era o latim corrente de origem plebeia. Conforme a civilização greco-romana foi chegando ao fim, o latim correto foi dando espaço ao latim vulgar das classes baixas, podendo então ser considerado língua de caráter universal.
O latim literário, apesar de após a queda do Império ter sido menos utilizado, ainda assim existia ao lado do latim corrente, mas pobremente. Havia sido a língua de administração imperial e sobreviveu, em parte, nos escritos teológicos e documentos da Idade Média, além de ser tido como língua artificial dos letrados.
Apesar do latim vulgar ser originalmente de origem humilde, com o decorrer do tempo foi se elevando. O que antes era somente utilizado pela grande massa, foi atingindo as classes médias e posteriormente alcançando até mesmo a alta aristocracia ao ponto de tornar-se a única língua corrente e dar origem a uma infinidade de outras.
A latinização se deu a partir da colonização das regiões conquistadas por Roma. Os soldados, artesãos e comerciantes acabaram se misturando aos povos dominados e convivendo com eles, cumprindo papel essencial para a disseminação do latim nessas regiões. Sabemos que uma pequena parcela da população tinha acesso ao latim correto ― o sermo urbanus ― porém eles não estavam isentos do contato com o latim corrompido falado pela massa.
Sobretudo, foi o exército romano o maior agente responsável pela latinização dos povos vencidos, especialmente por ser composto de soldados provenientes de diferentes províncias do Império, todos falantes do latim corrompido. Eram centenas de milhares de homens que assimilavam e transmitiam a língua de Roma falada nos acampamentos ― o sermo militaris ou castrensis ― que era nada mais do que o latim vulgar utilizado pelo exército.
Houve, certamente, escolas de latim em algumas cidades das províncias na época imperial. Eram frequentadas por pessoas letradas e autores latinos. O latim falado por essa classe aproximava-se do latim correto falado na metrópole, mas era inevitável, a língua cotidiana não só das províncias como da própria Itália era o latim corrente de origem plebeia. Conforme a civilização greco-romana foi chegando ao fim, o latim correto foi dando espaço ao latim vulgar das classes baixas, podendo então ser considerado língua de caráter universal.
O latim literário, apesar de após a queda do Império ter sido menos utilizado, ainda assim existia ao lado do latim corrente, mas pobremente. Havia sido a língua de administração imperial e sobreviveu, em parte, nos escritos teológicos e documentos da Idade Média, além de ser tido como língua artificial dos letrados.
Apesar do latim vulgar ser originalmente de origem humilde, com o decorrer do tempo foi se elevando. O que antes era somente utilizado pela grande massa, foi atingindo as classes médias e posteriormente alcançando até mesmo a alta aristocracia ao ponto de tornar-se a única língua corrente e dar origem a uma infinidade de outras.
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