Pedagogia, perguntado por alexcris, 9 meses atrás

como podemos classificar a perda auditiva​

Soluções para a tarefa

Respondido por loliconbaka
0

As perdas auditivas podem ser classificadas de diversas formas: quanto ao local e grau, momento da lesão e origem do problema. De acordo com Russo e Santos (1994), dependendo do local da lesão podemos classificar as perdas auditivas em:

Perda Auditiva Condutiva – são perdas originadas por qualquer tipo de interferência na transmissão do som no canal auditivo externo para o ouvido interno. Sendo assim, o ouvido interno está normal, mas a vibração sonora só consegue estimular a cóclea se o caminho do som não estiver obstruído.

Neste caso, no audiograma, encontramos limiares por via óssea preservados (normais) e limiares por via aérea rebaixados, sugerindo prejuízo na condução do som.

As patologias que causam perdas condutivas podem variar desde a presença de corpo estranho no conduto auditivo externo até a completa malformação de todo o sistema de transmissão (pavilhão auricular, conduto auditivo externo, membrana timpânica e cadeia ossicular).

Perda Auditiva Neurossensorial – ocorre diminuição auditiva quando os órgãos sensoriais terminais ou células ciliadas da cóclea sofrem danos, ou quando há alteração no nervo auditivo.

Os limiares por via óssea e via aérea estão rebaixados (os limiares tonais encontram-se praticamente juntos); atualmente, com o advento de técnicas eletrofisiológicas sofisticadas, é possível estabelecer o local exato da lesão de forma objetiva e muitas vezes precisa. No entanto, é interessante frisarmos que crianças podem ter achados audiométricos dentro dos padrões de normalidade e, mesmo assim, ter dificuldades para reconhecer ou interpretar a fala.

Perda Auditiva Mista – é uma combinação das perdas condutivas e neurossensoriais, onde os limiares auditivos por via óssea estão rebaixados mas os limiares por via aérea estão mais rebaixados ainda,conferindo ao mesmo tempo um caráter neurossensorial e condutivo.

Outra forma de analisar as perdas auditivas é por meio do critério de grau da perda: o método baseia-se na obtenção da média tritonal, nas frequências de 500 Hz, 1000 Hz e 2000 Hz.

A classificação da perda auditiva com relação ao grau em uma criança torna-se fundamental para o desenvolvimento ou não da linguagem oral.

Portanto, além de sabermos do tipo e o grau, é importante classificar o momento em que ocorrem as deficiências auditivas, ou seja, se problema que provocou a perda auditiva aconteceu antes, durante ou depois do nascimento.

As deficiências auditivas podem ser: congênitas ou adquiridas.

Do ponto de vista do desenvolvimento da linguagem, são consideradas deficiências auditivas congênitas aquelas que ocorrem no período que antecede o aparecimento da primeira palavra.

A origem do problema das perdas auditivas é essencial para a obtenção do diagnóstico e a espera de um bom prognóstico. As causas da deficiência auditiva podem ser estudadas com a associação dos aspectos que levam em conta o momento em que a patologia ocorre e a origem do problema.

É vital saber a causa e qual tipo de problema tem cada indivíduo, para que possa saber o que fazer em casa caso. Sabendo o local, o grau, o momento em que ocorreu e a origem do problema, pode se esquematizar melhor todo o trabalho que virá a seguir.

O diagnóstico preciso da causa da deficiência auditiva é de suma importância, tanto para a prevenção como para a adequação dos métodos fonoaudiólogicos e educacionais que deverão ser utilizados.

Sabendo que existem deficiências congênitas e adquiridas, o que podemos fazer para prevenir este tipo de dificuldade? Há várias formas de se evitar a deficiência auditiva.

Explicação:

ta meio grande sorry

Perguntas interessantes