História, perguntado por vitoriamonyely, 11 meses atrás

como ocorreu o genocídio hegemonia europeia? Urgente!!! ⚠️​

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Respondido por jujuliana281195
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No início do século XX o capitalismo se expandia. Os burgueses partiam à conquista do mundo e, partindo da Europa, os industriais e financistas que desejavam expandir suas atividades, buscavam mercados para suas mercadorias e capitais excedentes. A Inglaterra e a França se tornaram as principais potências coloniais e, devido às tardias unificações nacionais, a Alemanha e a Itália encontraram o mundo já dividido.

A porção que coube à Alemanha não correspondia ao seu forte desenvolvimento econômico; daí ser evidente seu descontentamento. Além disso, entrava em cena uma potência não europeia – os EUA – que iniciava sua expansão com a conquista do Havaí e com a Guerra Hispano-Americana. O expansionismo norte-americano também visava o Pacífico, onde se chocou com o imperialismo japonês e as potências europeias.

Tais choques representavam constantes crises, pois o descontentamento de alguns evidenciava a necessidade de reajustamentos na distribuição territorial do mundo. Esses reajustamentos não foram resolvidos pacificamente e, em 1914, explodiu a “Primeira Guerra Mundial”. O auge da hegemonia europeia sobre o mundo terminava..............

Os Progressos Técnicos e as Transformações Econômicas

As causas da expansão imperialista se ligaram às transformações do sistema capitalista em alguns países e, essas transformações, marcaram o início do capitalismo monopolista e financeiro. Inovações técnicas transformaram a produção industrial, sendo importantes os progressos da siderurgia graças a novos métodos convertendo o ferro em aço, cuja produção em larga escala permitiu utilizá-lo em vários campos da vida material: _ construção civil, ferrovias, máquinas e ferramentas.

As novas fontes de energia (eletricidade e petróleo) levaram ao abandono do vapor e à utilização de máquinas de maior potência energética e, em decorrência disso, verificou-se grande aumento da produção industrial e novos processos mecânicos de produção. Tudo isso implicando inovações nos transportes (trens elétricos, navios a diesel e automóveis) e nas comunicações (linotipos, telefones, cinema, telégrafo sem fio, rádio, etc.).

Progressivamente houve uma tendência à concentração de empresas e os grandes complexos industriais e financeiros predominaram, em detrimento das pequenas empresas individuais e/ou familiares. Daí, o desenvolvimento da concentração capitalista tendeu a limitar a concorrência, mediante combinações diversas. Estas visavam a manter os altos preços e controlar os mercados, com isso assegurando os lucros e – na medida do possível – procurando evitar as crises.

A concentração se processou sob duas formas: _ a vertical e a horizontal. Na concentração vertical ocorre a fusão de empresas com o objetivo de concentrar todas as fases da produção, desde a obtenção da matéria-prima até a venda do produto final. É o caso do truste – surgido inicialmente nos EUA.

Igualmente surgida nos EUA, a outra modalidade de concentração é a holding, onde não há fusão. Porém, uma empresa central controla outras subsidiárias e a maioria das suas ações pertence à empresa central.

A concentração dos meios de produção nas mãos da alta burguesia deu-lhe grande força política, exercida sobre os governos nacionais. Não é de se espantar que se voltasse a uma política alfandegária protecionista, a fim de afastar a concorrência estrangeira e garantir o monopólio do mercado.

Com isso, a indústria pôde forçar a alta dos preços e garantir lucros e condições para superar concorrentes mediante preços mais baixos (dumping). Dessa forma, mantém a produção em nível elevado, conquistar mercados estrangeiros e domina mercados internos.

O protecionismo alfandegário vinha encontrando resistência da parte dos empresários agrícolas que eram partidários do livre-cambismo. À medida que os “países novos” (EUA, Canadá, Argentina e Austrália) aumentaram sua produção de cereais e foram favorecidos pelo barateamento dos fretes marítimos devido aos progressos dos transportes, os produtores agrícolas europeus também reivindicaram barreiras alfandegárias para afastar a concorrência.

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