Como funciona o nosso calendário gregoriano? Quais são as
particularidades do nosso calendário, por exemplo, quais os meses de 31, 30 e 29 ou 28
dias, um semestre, um bimestre equivalem a quantos dias? Não esqueça de incluir na
pesquisa a explicação sobre ano bissexto, o que acontece com o mês de fevereiro? o
ano de seu nascimento foi bissexto? ou qual o ano bissexto mais próximo do seu
nascimento? Enfim, a história e origem do nosso calendário.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação passo-a-passo:
De uma maneira geral podemos dizer que um Calendário consiste em um conjunto de unidades de tempo (dias, meses, estações, ano, ...), organizadas com o propósito de medir e registrar eventos ao longo de "grandes períodos".
HISTÓRIA
Existem indícios que mesmo em eras pré-históricas, alguns homens já se preocupavam em marcar o tempo. Na Europa, há 20.000 anos, caçadores escavavam pequenos orifícios e riscavam traços em pedaços de ossos e madeira, possivelmente contando os dias entre fases da Lua.
Há 5.000 anos, os Sumérios tinham um Calendário bem parecido com o nosso, com um ano dividido em 12 meses de 30 dias, o dia em 12 períodos e cada um desses períodos em 30 partes.
Há 4.000 anos, na Babilônia, havia um calendário com um ano de 12 meses lunares que se alternavam em 29 e 30 dias, num total de 354 dias.
Os egípcios inicialmente fizeram um calendário baseado nos ciclos lunares, mas depois notaram que quando o Sol se aproximava da "Estrela do Cão" (Sírius), estava próximo do Nilo inundar. Notaram que isso acontecia em ciclos de 365 dias. Com base nesse conhecimento eles fizeram um Calendário com um ano de 365 dias, possivelmente inaugurado em 4.236 AC. Essa é a primeira data registrada na história.
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Em geral os Calendários se baseiam nos ciclos do Sol e/ou da Lua, que sã o os objetos celestes que mais chamam a atenção do homem. Existem algumas exceções como o Calendário dos Maias (2.000 a 1.500 AC) que além da Lua e do Sol, baseava-se também no planeta Vênus. Imagine-se cidadão de uma sociedade primitiva.
O movimento do Sol no céu, "gerando" o claro/escuro, se impõe, sendo impossível não ser percebido. Temos aí o "dia".
As fases da Lua e o seu movimento em relação ás estrelas também seriam percebidos com facilidade, bastando para isso um mínimo de lembrança do passado. (Lembre-se que fora das grandes cidades atuais você vê e veria a Lua com freqüência). Temos aí o conceito do "mês".
As sombras de árvores, pedras, etc., talvez tenham sido os primeiros sinalizadores, para um observador mais atento, indicando que o caminho diário do Sol no céu também muda em ciclos. Esses ciclos também poderiam ter sido observados, pela primeira vez, através do movimento do Sol em relação ás estrelas. Temos aí o "ano". Seria muito simples (e quem sabe, definitivo!) fazer um Calendário se os ciclos que determinam o ano (translação da Terra em torno do Sol) e o mês lunar (translação da Lua em torno da Terra) compreendes em um número inteiro de dias (rotação da Terra em torno de seu próprio eixo) e fossem perfeitamente comensuráveis entre si. Pra complicar mais as coisas, a duração desses ciclos oscila constantemente em torno de uma média que também varia ao longo dos séculos.
PERÍODOS
Esses números entretanto são médias. Devido à influência de forças gravitacionais de outros planetas, a duração de um ano tropical, em particular, pode variar por vários minutos em relação a essa média. O tempo decorrido entre duas Luas Novas é chamado de "mês sinódico" e atualmente corresponde a 29,5305889 dias; mas ele também varia. Em 1900 correspondia a 29,5305886 dias e em 2100 corresponderá a 29,5305891 dias.
Também aqui estamos falando de médias. O tempo decorrido entre duas Luas Novas pode variar por várias horas devido a uma série de fatores, tais como a inclinação orbital da Lua. Como o ano tropical não corresponde a um múltiplo inteiro do mês sinódico, não podemos ter um Calendário que mantenha uma relação intrínseca entre os seus dias e o posicionamento do Sol no céu (Calendário Solar) ao mesmo tempo que mantém essa mesma relação entre os seus dias e o posicionamento da Lua no céu (Calendário Lunar).
O Calendário Gregoriano foi proposto por Aloysius Lilius, astrônomo de Nápoles, e adotado pelo Papa Gregório XIII, seguindo instruções do Concíliode Trento (1545-1563). O decreto instituindo esse Calendário foi publicado em 24 de fevereiro de 1582.
A diferença entre esses dois Calendários está na duração considerada do ano (365,25 dias no Juliano e 365,2425 dias no Gregoriano) e nas regras para recuperação do dia perdido, acumulado durante os anos, devido à fração de dias na duração do ano considerada.
Note que atualmente sabemos ser a duração do ano tropical de 365,242190 dias. Devido às diferenças entre as durações do ano consideradas nesses dois calendários e a duração verificada, o ano tropical se defasa de 1 dia a cada 128 anos no Calendário Juliano e a cada 3.300 anos no Calendário Gregoriano.
CALENDÁRIO GREGORIANO
No Calendário Gregoriano o ano é considerado como sendo de 365 + 97/400 dias (=365,2425 dias). Assim sendo, no Calendário Gregoriano, existem 97 anos de 366 dias (que chamamos de bissextos) em cada período de 400 anos.
Os anos bissextos são determinados pela seguinte regra:
1- Todo ano divisível por 4 é bissexto.
2- Todo ano divisível por 100 não é bissexto.
3- Todo ano divisível por 400 é bissexto.
O item 3 prevalece ao item 2 que por sua vez prevalece ao item 1.
ESPERO TER AJUDADO :)