Psicologia, perguntado por gomezthaiz241, 8 meses atrás

Como eram vistas e percebidas as características psicológicas das pessoas na antiguidade ? Cite exemplo.

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Respondido por nanakofujioka1608
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Resposta:

DO ANTIGO AO CONTEMPORÂNEO

PERÍODO NEOLÍTICO e MESOPOTÂMICO (8000 a.C. – 5000 a.C.): Eram caracterizadas como o resultado de crenças de que causas sobrenaturais como possessões demoníacas, maldições, feitiçaria e até mesmo deuses vingativos, estariam por trás dos incomuns sintomas.

EGÍPICIOS (3100 a.C. – 31 a.C.): Os curandeiros do Nilo recomendavam que os pacientes se envolvessem em atividades recreativas, como a música, a dança ou a pintura, na tentativa de que se aliviassem seus sintomas, trabalhando para que houvesse alguma retomada de “normalidade.”

GREGOS (500 a.C. – 146 a.C.): Era vista como algo de origem divina, geralmente como resultado de uma deusa ou deus raivoso.

Eles acreditavam que uma vítima ou um grupo de pessoas havia, de alguma forma, transgredido contra sua divindade e estariam sendo punidas como consequência disso.

IDADE MÉDIA (SÉCULO V – XV): Eles acreditavam que os desequilíbrios mentais teriam sua origem como “ocorrências naturais do corpo." Faziam uso de laxantes, eméticos (substâncias que induziriam vômitos) e sanguessugas na tentativa de restaurar as proporções de “equilíbrio do corpo” de seus pacientes.

Receitas que consistiam em aloés e heléboro negro, por exemplo, teriam a capacidade de curar um indivíduo em depressão.

CASAS DE TRABALHO, CLERO E ASILOS PARA “DOENTES” MENTAIS (SÉCULO XVI – XVIII): Eram paróquias vinculadas à igreja oferecendo alojamento, cuidados e alimentação básica aos mais pobres e mentalmente enfermos em troca de trabalho. Práticas médicas eram consideradas como uma extrapolação lógica do dever dos sacerdotes, entendido que estes deveriam fazer o que pudessem para tratar dos males de seu povo.

AS RAÍZES DA REFORMA E OS NOVOS TRATAMENTOS (SÉCULO XIX): Philippe Pinel, desenvolvedor da tese de que pessoas psicologicamente enfermas precisariam de cuidados gentis para melhorar suas condições de saúde mental ao contrário da recorrente violência.

O tratamento moral evitava os tratamentos médicos tradicionais comumente encontrados nos manicômios, como a sangria terapêutica e as restrições físicas, e em vez disso, concentrava-se em tornar os manicômios mais parecidos com um “lar estrito e bem administrado”.

SAÚDE MENTAL NO MUNDO CONTEMPORÂNEO – (SÉCULO XX E XXI): Dentre as abordagens e métodos surgidos nos séculos XX e XXI, observar a ascensão e queda de alguns deles não é tarefa difícil, sendo pouco efetivos e bastante invasivos, como a terapia eletroconvulsiva, a psicocirurgia e alguns tipos de psicofármacos.

Esse panorama muda no fim da década de 90, quando seria introduzido pela primeira vez nos tratamentos psicofarmacológicos o componente fármaco conhecido como lítio.

Naquela altura, o lítio se mostraria bastante eficiente no controle dos sintomas das psicoses em geral, apresentando resultados diferentes em comparação com qualquer outro método que já tivesse sido tentado.

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