como a redução no consumo de carne bovina pode impactar em nossa saude?
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Médicos argumentam que o consumo excessivo de carne piora doenças crônicas e cardiovasculares, como também causa alguns tipos de câncer. Cientistas apontam que a média de consumo de carne por pessoa também não é praticável com o crescimento da população global, trazendo prejuízos para os recursos hídricos, florestais e também para o clima. Atualmente, a ONU também pede redução para evitar crise alimentar e 16 países da Comissão EAT-Lancet indicam cada vez mais o consumo de alimentos de origem vegetal para futuro.
Se cada um dos quase 8 bilhões de terráqueos comessem carne nas três refeições do dia, teríamos que aumentar a produção e aceitar a transformação das florestas em pasto. O problema disso, como a própria FAO alerta, é que os ganhos do setor pecuário são de curto prazo e os prejuízos são de longo alcance para toda a sociedade: toneladas de rejeitos contaminam os cursos d’água e o próprio solo, além de ser uma das grandes fontes geradoras de gases de efeito estufa. O cocô e o pum da vaca esquentam o planeta.
No Brasil, já temos mais cabeças de gado do que cabeça de gente, com 218 milhões de bovinos versus 208 milhões de brasileiros. Segundo informações do IBGE, em Goías, há três vezes mais gado que pessoas. O problema então passa a ser social e político: queremos um governo que cuide dos brasileiros mais que de bovinos, mas parece que estamos permitindo que bois tenham mais força política que nós todos juntos. A força da bancada ruralista no Congresso só evidencia esse fato (44% da Câmara, 39,5% do Senado). Quando lutamos pelo fim do desmatamento ilegal ou por proteção dos mananciais, vamos lembrar que a redução do consumo diário de carne é além de uma questão importante para a nossa saúde, um ato político em defesa do meio ambiente.
Se cada um dos quase 8 bilhões de terráqueos comessem carne nas três refeições do dia, teríamos que aumentar a produção e aceitar a transformação das florestas em pasto. O problema disso, como a própria FAO alerta, é que os ganhos do setor pecuário são de curto prazo e os prejuízos são de longo alcance para toda a sociedade: toneladas de rejeitos contaminam os cursos d’água e o próprio solo, além de ser uma das grandes fontes geradoras de gases de efeito estufa. O cocô e o pum da vaca esquentam o planeta.
No Brasil, já temos mais cabeças de gado do que cabeça de gente, com 218 milhões de bovinos versus 208 milhões de brasileiros. Segundo informações do IBGE, em Goías, há três vezes mais gado que pessoas. O problema então passa a ser social e político: queremos um governo que cuide dos brasileiros mais que de bovinos, mas parece que estamos permitindo que bois tenham mais força política que nós todos juntos. A força da bancada ruralista no Congresso só evidencia esse fato (44% da Câmara, 39,5% do Senado). Quando lutamos pelo fim do desmatamento ilegal ou por proteção dos mananciais, vamos lembrar que a redução do consumo diário de carne é além de uma questão importante para a nossa saúde, um ato político em defesa do meio ambiente.
Muriloultragames:
Boa resposta, mas as pessoas preferem resumos
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Resposta: O impacto provavelmente será positivo, carnes traze,m coisas boas também, mas, possuem um número de "coisas ruins" muito maior, então, abandonar a carne, provavelmente não fara mudança nenhuma na sua vida e pode ser até benéfico, mas antes, seria melhor consultar um nutricionista
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