Cite duas consequências sociais da industrialização e da mecanização da agropecuária.
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O processo de modernização da agricultura (através da importação de máquinas e insumos) resultou no de industrialização (já com as máquinas e insumos produzidos no Brasil), e essas transformações, aliadas às mudanças nas relações de trabalho, resultaram na constituição do Complexo Agroindustrial na década de setenta.
No período compreendido entre 1850 e 1945, o complexo rural entra em decomposição, que coincide com a transição para o trabalho livre, a formação do mercado interno, o processo de substituição de importações e a emergência do novo complexo cafeeiro paulista. Para KAGEYAMA et al (1987), este foi um longo processo que ganhou impulso em 1850, acelerou-se na década de trinta e se consolidou na década de cinqüenta, com a internalização das indústrias produtoras de bens de capital. Assim:
a decomposição do complexo rural inicia-se em 1850, com a lei de terras e a proibição do tráfico, terminando em 1955, com a implantação do D1 em bases industriais modernas. (KAGEYAMA et al, 1987:5)
A partir desse processo de consolidação da indústria nacional, que incluiu a formação de mercados nacionais para produtos agroindustriais e para produtos industriais necessários à produção, a agricultura brasileira iniciou a sua industrialização.
Para os autores em tela, a industrialização do campo é um processo especifico no qual a indústria passou a comandar as transformações na agricultura, e isso só foi possível ocorrer a partir da implantação da indústria para a agricultura no país. Nestes termos, a produção agrícola passou a ser um elo de uma cadeia, processo que resultou na formação dos Complexos Agroindustriais.
A industrialização da agricultura, suporte do aumento da produtividade agrícola, é representada por todo tipo de maquinaria, implementos e insumos modernos que advêm das agroindústrias. Os modernos implementos agrícolas, se por um lado auxiliam o processo de produção, por outro causaram e causam desemprego e êxodo rural dentro de um modelo de desenvolvimento concentrador e excludente, como o do Brasil.
A industrialização da agricultura no Brasil e o processo de modernização associado a ela, implicou em profundas modificações tecnológicas e sociais na estrutura agrária brasileira nas últimas quatro décadas.
Diretamente relacionada com este processo está a organização dos trabalhadores rurais, pois esta modernização teve como conseqüência o êxodo rural e criou um processo de assalariamento para o homem rural, trazendo novas discussões para o movimento sindical.
Por meio desta modernização, a industrialização da agricultura é direcionada para atender às demandas, cada vez maiores, do capital nacional e internacional, apesar do discurso oficial, onde alegava-se que o estágio de subdesenvolvimento seria ultrapassado pela política de substituição de importação das tecnologias do Primeiro Mundo. Paradoxalmente, esse processo causou e tem causado problemas sociais ao trabalhador rural, como o desemprego estrutural.
A modernização da agricultura tem como conseqüência direta a alta produtividade. A maior aplicação de insumos, o aumento da mecanização e a melhoria dos insumos biológicos contribuem para estes resultados. Os institutos de pesquisa agrícola desempenham esse papel modernizador, procurando adaptar a produção agrícola brasileira às necessidades do mercado. A tecnologia desenvolvida nos institutos permite que não apenas se faça agricultura de qualidade, mas, principalmente, que se faça agricultura em áreas geográgicas diferentes, como resultado da obtenção de plantas bem adaptadas à agricultura tropical.
No período compreendido entre 1850 e 1945, o complexo rural entra em decomposição, que coincide com a transição para o trabalho livre, a formação do mercado interno, o processo de substituição de importações e a emergência do novo complexo cafeeiro paulista. Para KAGEYAMA et al (1987), este foi um longo processo que ganhou impulso em 1850, acelerou-se na década de trinta e se consolidou na década de cinqüenta, com a internalização das indústrias produtoras de bens de capital. Assim:
a decomposição do complexo rural inicia-se em 1850, com a lei de terras e a proibição do tráfico, terminando em 1955, com a implantação do D1 em bases industriais modernas. (KAGEYAMA et al, 1987:5)
A partir desse processo de consolidação da indústria nacional, que incluiu a formação de mercados nacionais para produtos agroindustriais e para produtos industriais necessários à produção, a agricultura brasileira iniciou a sua industrialização.
Para os autores em tela, a industrialização do campo é um processo especifico no qual a indústria passou a comandar as transformações na agricultura, e isso só foi possível ocorrer a partir da implantação da indústria para a agricultura no país. Nestes termos, a produção agrícola passou a ser um elo de uma cadeia, processo que resultou na formação dos Complexos Agroindustriais.
A industrialização da agricultura, suporte do aumento da produtividade agrícola, é representada por todo tipo de maquinaria, implementos e insumos modernos que advêm das agroindústrias. Os modernos implementos agrícolas, se por um lado auxiliam o processo de produção, por outro causaram e causam desemprego e êxodo rural dentro de um modelo de desenvolvimento concentrador e excludente, como o do Brasil.
A industrialização da agricultura no Brasil e o processo de modernização associado a ela, implicou em profundas modificações tecnológicas e sociais na estrutura agrária brasileira nas últimas quatro décadas.
Diretamente relacionada com este processo está a organização dos trabalhadores rurais, pois esta modernização teve como conseqüência o êxodo rural e criou um processo de assalariamento para o homem rural, trazendo novas discussões para o movimento sindical.
Por meio desta modernização, a industrialização da agricultura é direcionada para atender às demandas, cada vez maiores, do capital nacional e internacional, apesar do discurso oficial, onde alegava-se que o estágio de subdesenvolvimento seria ultrapassado pela política de substituição de importação das tecnologias do Primeiro Mundo. Paradoxalmente, esse processo causou e tem causado problemas sociais ao trabalhador rural, como o desemprego estrutural.
A modernização da agricultura tem como conseqüência direta a alta produtividade. A maior aplicação de insumos, o aumento da mecanização e a melhoria dos insumos biológicos contribuem para estes resultados. Os institutos de pesquisa agrícola desempenham esse papel modernizador, procurando adaptar a produção agrícola brasileira às necessidades do mercado. A tecnologia desenvolvida nos institutos permite que não apenas se faça agricultura de qualidade, mas, principalmente, que se faça agricultura em áreas geográgicas diferentes, como resultado da obtenção de plantas bem adaptadas à agricultura tropical.
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