Português, perguntado por vitoria9966, 1 ano atrás

Alguém pode me ajudar com um resumo do livro gol de padre e para amanhã
?!

Soluções para a tarefa

Respondido por NahCamargos
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Gol de Padre e outras crônicas reúne crônicas escritas por Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo utilizado por Sérgio Porto. 

Em “Gol de padre”, o narrador observa, da janela de seu trabalho, as crianças no pátio da escola na hora do recreio. Gosta de observar, pois acredita que nunca devemos deixar que “o menino morra completamente dentro da gente”. Vê que um padre, de forma firme e autoritária, organiza a partida de futebol dos meninos. O padre não deixa escapar nenhuma malandragem, faz advertência e expulsa os mais atrevidos. Ao final do recreio, a partida termina, os meninos voltam para as salas e o padre vai recolher a bola. Para a surpresa do narrador que observa, o padre, achando que ninguém mais olhava, joga a bola para o alto, levanta a batina e dribla a caminho do gol, mostrando que ainda conservava o menino dentro de si. 

Na crônica “O Milagre”, havia um padre bem feitor em uma pequena cidade. Depois de sua morte, como forma de homenagem, o povo da cidade conservou intacto o quartinho atrás da venda onde o padre vivia. Certo dia, apareceu no quarto uma vela acesa no mesmo horário em que o vigário costumava acender. O milagre se espalhou e começou a aparecer gente ajoelhada na janela do quartinho pedindo graças. Foram muitos os casos de doenças curadas e preces atendidas. Com a fama, romarias se formavam em direção à cidade. Até que, com o tempo, o alvoroço passou. O narrador, ao passar pela venda, resolveu pedir uma cerveja. O dono da venda gritou para um menino: “-- Ó Milagre, sirva uma cerveja ao freguês!” O narrador fica curioso e pergunta o porquê desse nome. O dono da venda explica que era o menino quem acendia vela, no quartinho do padre. 

O marido ia pra São Paulo numa viagem a trabalho em “O Homem Que Não Foi a São Paulo”. Já tinha avisado a sua esposa e estava de malas prontas. Só que não estava animado, estava lhe dando uma chateação pensar que iria até São Paulo para resolver algo tão simples. Tentou fazer o que havia de ser feito pelo telefone e conseguiu. Resolve, então, ligar para a esposa, Mercedes, dizendo que viajou, mas fica no Rio. Nesse momento, seu amigo Augusto o convida para um pagode onde estariam os aguardando duas mulheres: o caso de Augusto e uma amiga que procurava companhia. O narrador rasga a passagem para sua esposa não desconfiar de nada e segue para o bar com Augusto. Chegando lá, para a sua surpresa, descobre que era a própria esposa quem o aguardava. Revoltado, parte para cima dela e lhe dá umas bolachas. 

No texto “Levantadores de copo”, quatro amigos bebem num bar até tarde. Um começa a cantar um samba, o outro diz que a música não presta e começam a discutir até que os outros apartam. A fala embargada pela bebida só cessa quando passa uma mulher, depois voltam a falar novamente. Certa hora, o garçom vem trazer a conta e eles seguem juntos para suas casas. Todos os quatro eram casados. Ao chegar à porta da casa de um deles, com dificuldade, conseguem tocar a campainha. Atende uma mulher sonolenta que começa a dar uma bronca por conta do estado em que estavam e pelo horário. E um deles responde: “— Sem bronca, minha senhora. Veja logo qual de nós quatro é o seu marido que os outros três querem ir para casa”.  

Em “Fábula Dos Dois Leões”, dois leões fogem do zoológico, um vai para o centro e o outro para as matas da Tijuca. Uma semana depois, o leão que havia fugido para a Tijuca voltou magro e faminto, pediu para um deputado do PTB conseguir lhe arranjar um lugar no zoológico. “Como deputado do PTB arranja sempre colocação para quem não interessa colocar”, o leão consegue abrigo. Depois de muito tempo, conseguem capturar o leão que havia fugido para o centro. Este volta gordo e sadio. Quando os leões se reencontram, o que havia fugido para a Tijuca quer saber como o outro conseguir se dar tão bem. O outro leão conta que, no centro, escondeu-se numa repartição pública e todo dia comia um funcionário. Ninguém dava por falta. Até que cometeu um erro: comeu o cara que servia o cafezinho e foi pego.

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