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Resposta:
Permita-se tirar por alguns segundos os olhos da tela de seu computador, celular e observe ao redor. Provavelmente, irá presenciar outros semelhantes desligados do mundo real e plugados no virtual, trocando mensagens, postando, compartilhando, curtindo, comentando e tudo mais que hoje é possível através das redes sociais.
O uso das redes sociais se populariza cada vez mais: Facebook, Twitter, Youtube, Skype, ... a lista de denominações só tende a crescer, ampliando em proporções inimagináveis a interação social, onde quer que se esteja.
As pessoas hoje, principalmente as faixas etárias mais jovens, parecem ficar mais à vontade para se relacionar no mundo virtual, e não dá para considerar isso um ganho para a humanidade. Por outro lado, o mundo se aproximou, pessoas se encontram no espaço virtual, matam saudades, conversam, compartilham suas experiências.
As redes sociais são grandes aliadas, quando utilizadas para informação, mobilização, ajuda, notícias, acontecimentos. A situação se complica, entretanto, quando o assunto é privacidade e segurança na web. Muita gente não sabe usar corretamente essas ferramentas e aí se torna alvo fácil para hackers, , ladrões de identidade e todo o tipo de criminosos virtuais.
Os riscos da alta exposição pessoal nas redes sociais é uma tecla batida e rebatida, mas ainda assim frequentemente há pessoas divulgando informações íntimas, postando banalidades, postando conflitos pessoais, projetos de vida e outras questões que só interessam à própria pessoa ou aos mais próximos dela.
Um campo fértil para a atuação dos hackers e sequestradores de informações, que encontram o ambiente ideal para roubar dados sem fazer muito esforço. E tem de tudo: desde roubos de cartões a sequestro de pessoas, crimes realizados graças à falta de cuidado com informações pessoais na rede e ingenuidade excessiva.
Cautela e bom senso
Não é aconselhável colocar em redes sociais as nossas conversas pessoais, planos sociais, informações corporativas, fotos e detalhes familiares, informações financeiras, senhas, clicar em links suspeitos, adicionar pessoas estranhas, abusar de fotos. Lembre-se que qualquer informação pode servir de ponto de ligação para um hacker ou criminoso que esteja à procura de uma presa fácil na web.
As perigosas consequências do mau uso
Na opinião da psicóloga Katty Zúñiga, um dos motivos mais comuns da alta exposição pessoal é o desejo de cada um de se sentir importante, reconhecido, amado e acolhido pelo outro. "Do ponto de vista psicológico, o desejo é explicado como um querer, um impulso de alguém para obter algo, seja pessoas ou objetos. O ego encontrou nas redes sociais um terreno fértil para testar esses limites".
Segundo ela, o apoio dos amigos pode levar o internauta a postagens mais "perigosas", como publicar suas próprias fotos usando pouca roupa, falar mal do seu chefe publicamente, expor situações comprometedoras do parceiro (principalmente quando foram traídos), entre outros exemplos. "O apoio eventualmente recebido alimenta ainda mais o seu desejo e esse sentimento vai crescendo exponencialmente".
Ela orienta escolher com critério o que será postado, tendo consciência dos riscos envolvidos, especialmente quando o público se torna maior e até mesmo desconhecido, como ocorre costumeiramente na internet. "O problema passa a existir quando essa autoexposição foge do controle do internauta, ou seja, quando o ego "perde as rédeas" e o desejo de se expor começa a dirigir as escolhas e o próprio comportamento da pessoa", diz.
Explicação:
da mente.