A viuvinha.
O desfecho se dá na casa de Carolina...? Explique como acontece.
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Resumo da obra
O protagonista da narrativa é Jorge, um rapaz nascido e criado no Rio de Janeiro, filho de boa família, que com a morte prematura do pai herda enorme fortuna. É ele que conta a história da sua vida através de uma carta, dirigida a prima.
Julgando-se financeiramente confortável, Jorge passa os três anos a seguir a morte do pai fazendo todas as loucuras que podia. Seu cotidiano era marcado por cortejar mulheres, gastar fortunas em festas, com comidas e bebidas, e estar em companhia de amigos também afortunados.
Após esse período de esbórnia, Jorge recebe um sinal do destino:
Levantou-se um dia depois de uma noite de insônia, em que todas as recordações de sua vida desregrada, todas as imagens das mulheres que o haviam seduzido perpassaram como fantasmas pela sua imaginação, atirando-lhe um sorriso de zombaria e de escárnio.
Abriu a janela para aspirar o ar puro e fresco da manhã, que vinha rompendo.
Daí a pouco o sino da igrejinha da Glória começou a repicar alegremente; esse toque argentino, essa voz prazenteira do sino, causou-lhe uma impressão agradável.
Vieram-lhe tentações de ir à missa.
A insônia inesperada fez com que Jorge ouvisse o sino da missa e se sentisse imediatamente convocado para a igreja, em busca de uma nova vida. A ida à igreja rendeu-lhe imenso bem estar, era como se a alma estivesse apaziguada das desmedidas de outrora.
É nesta manhã, durante a missa, que o rapaz percebe a presença de uma menina de quinze anos chamada Carolina, de perfil suave e delicado, longos cílios e tranças. Foi paixão a primeira vista. A garota estava acompanhada da mãe, D. Maria.
O amor fez com que o rapaz mudasse da água para o vinho durante esse breve período que sucedeu ao encontro na igreja. Jorge abandonou de vez a vida frugal e se mostrava cada mais vez mais humilde e modesto nos hábitos, vivendo apenas do seu trabalho e ignorando a farta herança que havia recebido.
Dois meses após o encontro casual na igreja e visitas a casa de Carolina, o par casa-se. A festa foi uma celebração simples, com poucos amigos e festejo modesto.
O casamento acontece cinco anos após o falecimento do pai. Nos dois primeiros anos de orfandade, a fortuna fora administrada pelo senhor Almeida, o tutor amigo de longa data da família. Assim que Jorge completou a maioridade, no entanto, passou a ser responsável pelos próprios bens.
Pouco antes do casamento, o senhor Almeida, o antigo tutor, pede que Jorge lhe faça uma visita e, durante o encontro, faz uma inesperada revelação:
- Os seus desvarios de três anos arruinaram a sua fortuna.
- Eu o sei.
- As suas apólices voaram umas após outras e foram consumidas em jantares, prazeres e jogos.
- Resta-me, porém, a minha casa comercial.
- Resta-lhe, continuou o velho, carregando sobre esta palavra, a sua casa comercial, mas três anos de má administração deviam naturalmente ter influído no estado dessa casa. (...) O senhor está pobre!
É de se imaginar o espanto do rapaz, que se casaria em breve com Carolina e desejava deixar a vida de excessos para trás, embora esperasse que a herança lhe conferisse algum conforto conjugal.
Desesperado com a sua recente condição de falido e sem saber o que fazer a um dia do casamento, Jorge cogita desmarcar o evento para não desgraçar a vida da futura noiva. Contudo, percebe que deixá-la pouco antes de subir ao altar seria péssimo para a reputação da jovem.
Enquanto escreve uma carta para D.Maria, mãe de Carolina, o rapaz tem uma ideia que decide levar a cabo e que promete resolver o seu futuro sem macular a honra da noiva.
Chega, enfim, o casamento. O evento reúne quatro pessoas além dos noivos: sr. Almeida, D.Maria, um sacerdote respeitável e uma encantadora menina. O casamento transcorre como era suposto, embora o marido carregue feições tristes durante todo o dia.
Na noite de núpcias, Jorge oferece a Carolina uma bebida e a moça imediatamente adormece. Enquanto a moça mergulha nos braços de Morfeu, Jorge deixa uma carta para a amada e escapa da casa, às quatro da manhã, rumo ao seu trágico destino. Ele se dirige ao centro do Rio de Janeiro, ao templo do suicídio, um lugar chamado Obras da Misericórdia, onde diversas pessoas tiravam a própria vida com um tiro deixando apenas uma carta ou um bilhete para alguém querido.
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Mas a verdade é que Jorge não se suicidou, ele havia fugido para os Estados Unidos e agora usava o nome de Carlos. Na América, conseguiu erguer uma pequena fortuna e volta para o Brasil para sanar as dividas que deixou e honrar o nome de seu pai. Assim que chega ele encontra Carolina, agora conhecida como “viuvinha”, não resiste e passa a se aproximar dela.
Depois ele tenta seduzir a viuvinha que é fiel à memória de seu marido não tendo mais nenhum outro homem. Então para que ela o ceda acaba confessando a verdade, eles se beijam e se abraçam, e no final passam a morar em uma fazenda longe da cidade, com a mãe de Carolina.