A partir do início dos anos 90, a massificação do uso de computadores PC nas agências de publicidade, gráficas e bureau de serviços gráficos, mudou radicalmente a maneira do profissional de criação trabalhar no desenvolvimento de um projeto gráfico, desde a criação de um logotipo até uma campanha publicitária. Os designers então passaram a refinar cada vez mais a qualidade de seus layouts, manipulando repetidamente detalhes gráficos em escala cada vez menor, chegando inclusive a poder trabalhar, quando desejável, contornos e detalhes de letras e também começaram ter uma maior liberdade para experimentação e um maior controle sobre suas criações. Os fotógrafos, começaram a utilizar câmeras digitais e com isso o processo fotográfico foi eliminando com muita rapidez os filmes, os produtos químicos, o modo de revelar os filmes naquela época, começara a perder espaço para a fotografia digital.Originou a criação de novos tipos de fontes (tipos de letras), o processamento de textos, imagens, editoração e processo de planejamento de objetos de impacto visual e utilitário. Sem falar que os resultados de qualquer decisão ou manipulação executada por eles (fotografia e design gráfico) eram imediatamente mostrados na tela, para ser aceito ou rejeitado pelos mesmos. Com base no texto acima, devemos considerar que: A gama de alternativas de ações, passíveis de execução a qualquer momento, também foi se tornando cada vez mais ampla, a medida que os programas visuais foram evoluindo. Para alguns estudiosos, o design ainda não é considerado uma arte funcional muitas vezes, mas uma arte; para outros, apenas uma informação a serviço da indústria e do comércio. O design apenas de técnicas de impressão e construção de manuais para a confecção de imagens, logomarcas e logotipos comerciais. Com o surgimento dos primeiros computadores, o design começou então a trilhar seus primeiros passos rumo a era digital. Portanto podemos afirmar que:
Soluções para a tarefa
Resposta:
Este final de milênio é marcado pela revolução tecnológica em to-
dos os níveis e setores da vida do homem em Sociedade, o computador tem ocupado cada dia mais espaço e existe uma tendência de se ampliarem relações virtuais. Na educação os reflexos são sentidos dia-a-dia e a escola precisa atualizar-se para receber o aluno que, mesmo antes de ser alfabetizado, já "opera" um computador. É um desafio que a escola enfrenta!
O que há poucos anos era considerado profecia de Bill Gates, o homem que revolucionou o mundo através do microcomputador, agora é realidade. A relação professor/aluno deve ser repensada para que o processo ensino-aprendizagem atinja suas metas: o professor continua sendo o condutor, porém com a tarefa de montar estratégias e ensinar a aprender e não mais detectar o saber para depositá-lo no aluno.
Cláudio de Moura CASTRO (1988) argumenta que a relação do jovem – que via de regra é mais livre, mutável e criativo – com os microcomputadores, é natural, pois, o dinamismo da máquina se assemelha às características deste usuário. As escolas, muitas vezes tendem a domesticar o microcomputador, como, muitas vezes, pretendem domesticar o jovem; desta maneira o uso da máquina poderá ser tão deficiente e ineficaz quanto a atuação do jovem domesticado na sociedade em que se insere. Porém, este tipo de escola está com os dias contados, pois, a sociedade moderna tende ao dinamismo e à participação, sendo o computador a ferramenta que propicia a interação e que leva à quebra de barreiras, diminuindo as distâncias sociais.
Desde os anos 80 e, mais enfaticamente, no início dos anos 90, fala-se em revolucionar o ensino através do computador. Colégios particulares e institutos de línguas estrangeiras, nos grandes centros, saíram na frente, investindo na multimídia. As escolas públicas também começaram a mudar: a Secretaria de Educação de São Paulo montou um Centro de Informática na Educação (CIED) e prometia para 1994 cinqüenta escolas estaduais com laboratórios de multimídia — quantidade pouco significativa para o tamanho do Estado e o número de escolas. O MEC instituiu o Projeto Educom (Educação por Computador) entre 1982 e 1989 e viabilizou a criação de 32 Centros de Informática na Educação em Universidades, escolas de 1º e 2º graus e escolas técnicas. * (1) Era o início da febre da informatização da educação — modernidade nem sempre bem administrada no nosso meio: sabia-se, de início, que a relação professor/aluno estava prestes a mudar; o professor não seria mais o grande sábio, mas não se reciclava este profissional de forma eficiente para conhecer as potencialidades da máquina e usá-la como ferramenta para um ensino mais dinâmico e adequado aos dias atuais e à realidade do aluno. Do mesmo modo não se considerava o custo do equipamento, comparando-o com o valor do salário médio da população, acrescentando-se ainda a idéia de que tecnologia assumiu um significado de desemprego.
A importância do computador é ressaltada por HARNARD (1991) quando diz que vivemos hoje uma revolução na história do pensamento e do conhecimento humano. A primeira revolução foi pela aquisição da linguagem, pois os seres humanos passaram a se comunicar oralmente; a segunda foi decorrente do advento da escrita e a terceira com a invenção da imprensa. Somente agora, passados alguns séculos, é que nos deparamos com um advento realmente revolucionário: a possibilidade de interação pelo computador. Com o auxílio desta tecnologia o usuário não tem mais a posição passiva frente às informações que são apresentadas na mídia convencional. Ao contrário, ele toma uma posição ativa, dirigindo o fluxo da exposição de acordo com seus interesses.
No campo da comunicação e informação a palavra de ordem é "multimídia", capaz de integrar textos, sons, imagens estáticas e em movimento e, sobretudo, permitir a interatividade do usuário com o sistema.
A produção publicitária, como disciplina específica nos cursos de Publicidade e Propaganda, dividida em produção gráfica e produção para mídia eletrônica, é responsável pela concretização ou realização das peças publicitárias criadas em etapa anterior. O instrumental exigido, antes da informática, para o desenvolvimento do conteúdo programático desta disciplina, é considerado quase obsoleto. Hoje com o advento das novas tecnologias ou da informática, caso que nos interessa para este estudo, muda-se até mesmo a concepção do espaço físico destinado para a realização desta tarefa; exige-se do aluno e do professor um outro perfil; exige-se que o equipamento seja específico – não se trata de adaptação ao que já existia, mas uma nova maneira de produzir.