A língua sem erros
Nossa tradição escolar sempre desprezou a língua viva, falada no dia a dia, como se fosse toda
errada, uma forma corrompida de falar “a língua de Camões”. Havia (e há) a crença forte de que é
missão da escola “consertar” a língua dos alunos, principalmente dos que frequentam a escola
pública. Com isso, abriu-se um abismo profundo entre a língua (e a cultura) própria dos alunos e
a língua (e a cultura) própria da escola, uma instituição comprometida com os valores e as
ideologias dominantes. Felizmente, nos últimos 20 e poucos anos, essa postura sofreu muitas
críticas e cada vez mais se aceita que é preciso levar em conta o saber prévio dos estudantes,
sua língua familiar e sua cultura característica, para, a partir daí, ampliar seu repertório linguístico
e cultural.
De acordo com a leitura do texto, a língua ensinada na escola
a) ajuda a diminuir o abismo existente entre a cultura das classes consideradas hegemônicas e
das populares.
b) deve ser banida do ensino contemporâneo, que procura basear-se na cultura e nas
experiências de vida do aluno.
c) precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu conhecimento prévio e
respeitando a sua cultura de origem.
d) tem como principal finalidade cercear as variações linguísticas que comprometem o bom uso
da língua portuguesa.
e) torna-se, na contemporaneidade, o grande referencial de aprendizagem do aluno, que deve
valorizá-la em detrimento de sua variação linguística de origem.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
item C
Explicação:
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4
Resposta:
letra C) Precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu conhecimento prévio e respeitando a suas cultura de origem.
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