A higiene corporal é um conjunto de comportamentos que, quando adotados de forma adequada, colaboram para a prevenção de doenças. Para contribuir para a adoção desse hábito, a escola tem um papel importante tanto no cuidado como na orientação das crianças e adolescentes e de suas respectivas famílias. Suponha que você é profissional de uma escola infantil que está assistindo uma criança de 10 meses. Você percebe que, em detrimento dos cuidados de higiene em relação às eliminações (fezes e urina), os quais são prestados durante a sua permanência na escola, o bebê tem uma assadura – em região glútea – recorrente. Diante disso, você decidiu conversar com a avó da criança, que a busca diariamente na escola, expondo a situação e perguntando como é feita a troca da fralda. Nessa conversa informal, a avó da criança referiu que, depois que chega em casa, o bebê tem a fralda trocada somente no dia seguinte, antes de ser deixada na escola. A partir da situação apresentada, elenque quais são os comportamentos de higiene corporal que precisam ser adotados pela família em relação aos cuidados com a criança.
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A higiene corporal é fundamental para reduzir a ocorrência de doenças. No caso apresentado, se a criança apresenta uma assadura, isso significa que ela não tem a integridade da pele, o que a predispõe a uma microbiota alterada e com significativa probabilidade de adoecimento por alguma doença infecciosa.
Em uma linguagem acessível à família da criança, faz-se necessário que essas informações sejam transmitidas adequadamente, e que haja rotina em relação ao banho diário da criança, no domicílio, inclusive, quando da troca da fralda (caso haja necessidade, frente à sujidade aparente e de difícil remoção das eliminações).
Além disso, deve ser estimulada a troca da fralda com maior frequência, potencializando a higienização da genitália da criança, sempre que necessário, a fim de reduzir a possibilidade de doenças infecciosas.
Outro aspecto para importante ponderação é em relação ao contexto socioeconômico dessa família, em relação à aquisição de fraldas descartáveis, o que pode ser um limitador para garantir a higiene corporal da criança. Nesse caso, o educador/cuidador deve orientar o uso de fraldas de tecido lavável, uma vez que têm a mesma finalidade das fraldas descartáveis e têm um custo menor para a família, possibilitando, assim, um cuidado de maior qualidade para a criança, que se configure na ausência de doenças e melhor bem-estar.
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