“A expansão marítima europeia permitiu aos cristãos o contato com as mais diversas formas de religiosidade. No além-mar, os portugueses conheceram uma multiplicidade de costumes nunca antes imaginados [...]. As navegações, portanto, não significaram apenas descobertas territoriais e multiplicação do tráfego comercial, mas também a convivência com bantos, malaios, tupinambás, chineses e japoneses. [...] A experiência religiosa nos mares revelou-lhes novos costumes e valores que se somaram ao cotidiano europeu, conturbado por perseguição aos judeus e reforma luterana, intolerância responsável pelas guerras no coração da cristandade”.
FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda; GOUVÊA, Maria de Fátima (Org.).Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. p. 227.
Sobre as relações religiosas entre os lusos e os povos que eles conheceram ao longo da Expansão Marítima, é possível observar que os portugueses: (0,5)
A)
foram extremamente tolerantes com os povos além- -mar, pois as crenças dessas sociedades eram muito parecidas com as europeias.
B)
aceitaram os rituais religiosos dos povos africanos e americanos, pois eles condenavam somente as religiões protestantes.
C)
permitiram que os cultos dos povos além-mar fossem praticados na Europa, desde que esses povos não convertessem os europeus.
D)
praticaram o etnocentrismo e, posteriormente, impuseram seus valores às sociedades nativas, apesar de tolerar as crenças nativas inicialmente.
Soluções para a tarefa
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Letra D.
É só olhar nossa história, o povo que aqui vivia depois do descobrimento foi catequizado e obrigado a seguir os ensinamentos católicos. Os portugueses tinham um pensamento etnocêntrico, acreditavam que somente as crenças deles conduziria os indivíduos a salvação.
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