A estrutura combinada da plantação funcionava - e assim funcionava também o latifúndio - como um filtro projetado para a evasão das riquezas naturais. Ao integrar-se no mercado mundial, cada área cumpriu um ciclo dinâmico: pela concorrência dos produtos substitutivos, pelo esgotamento da terra ou pelo surgimento de outras zonas com melhores condições, logo sobreveio a decadência. A cultura da pobreza, a economia da subsistência e a letargia são preços que, com o transcurso dos anos, vem cobrar o impulso produtivo original. O Nordeste do Brasil era a zona mais rica e hoje é a mais pobre; em Barbados e no Haiti habitam formigueiros humanos condenados à miséria. GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Porto Alegre: Editora LP&.M, 2010. O fragmento do texto de Eduardo Galeano refere-se a) à capacidade do cultivo de cana de fragmentar as propriedades rurais e contribuir para uma distribuição de terras mais justa nos países latinos. b) às consequências ambientais trazidas pelo cultivo do cacau no Brasil e em outros países latinos. c) ao legado do cultivo de café no Brasil, que contribuiu para a construção de uma sociedade igualmente mais justa. d) às consequências sociais e econômicas produzidas pelo cultivo da cana no Brasil e em outros países latinos. e) ao ciclo do café no Brasil, que tinha como objetivo principal o atendimento do mercado externo.
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Olá, tudo bem?
A alternativa correta é a D.
O texto aborda a cultura açucareira no Brasil, no início da colonização brasileira. O Nordeste era o maior produtor exportador de açúcar e, com isso, a região mais rica do Brasil. Entretanto, com o passar dos anos e o pouco investimento na região, para consolidá-la, embora tivesse existido alto lucro e rotatividade financeira na região, transformou-se em uma das mais pobres do país.
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