4) Leia o poema a seguir:
Vício na fala - Oswald de Andrade
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
O caráter dinâmico de qualquer linguagem é validado através de suas variações linguísticas, em que insere no idioma um pouco da história e cultura da população que o fala. Essas variações podem ser diferenciadas não apenas por seu vocabulário, mas também com mudanças na gramática, na fonologia e na versificação. É importante destacar que essas variações no português não constituem erro. Elas são consequências dos hábitos históricos, culturais, religiosos, políticos e artísticos, que acentuam a riqueza de vocabulário e de pronúncia.
Neste contexto, Oswald de Andrade apresenta a linguagem de uma porcentagem de brasileiros que não compartilham do cotidiano linguístico da maioria da população.
Dentro do poema Vício na fala, podemos observar as palavras "mio", "mió", "pió", "teia" e "teiado" representando um tipo de variação linguística.
Assinale a alternativa que apresenta palavras com essas mesmas variações apresentadas no poema de Oswald de Andrade.
A. "Se o amor fosse crime... seria casual, fortuito ou de "força maior", nunca seria omisso. Ninguém ama por negligência. Ninguém ama por imperícia" (Anderson Sant'Anna - Teoria do Amor).
B. "Que grande espanto é cuidar; Como se sustém o mundo. Quam perto está de pasmar; Quem às cousas vê o fundo" (Garcia de Resende - Sentença).
C. "Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas" (Carlos Drummond de Andrade - Antigamente).
D. "Uma mala de garupa e uma bombacha e me disse; Queria bonitas e alpargatas e um cachorro companheiro" (Chitãozinho e Xororó - Guri).
E. "Voote menino, o que, que é isso, p'ra onde tu vai assim abestado! Com esse aperriamento todo... (Antônio Montes - Lorota).
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Resposta:
A. "Se o amor fosse crime... seria casual, fortuito ou de "força maior", nunca seria omisso. Ninguém ama por negligência. Ninguém ama por imperícia" (Anderson Sant'Anna - Teoria do Amor).
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Resposta:
“Se o amor fosse crime... seria casual, fortuito ou de “força maior”, nunca seria omisso.
Ninguém ama por negligência. Ninguém ama por imperícia” (Anderson Sant'Anna - Teoria do
Amor). Corrigido pelo DNM
Explicação:
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