3- Vamos ler agora o que Ortiz Camargo afirma sobre a leitura: "É mais uma experiência constitutiva da subjetividade, em seu esforço de apropriação da coisa poética", pois a memória do lido é um dos elementos a ser considerado como matéria de criação (2008, p.99). ORTIZ CAMARGO, Goiandira de F. Subjetividade e experiência de leitura na poesia lirica brasileira contemporânea. In: PEDROSA, Célia; ALVES, Ida (org.) Subjetividades em Devir: Estudos de poesia moderna e contemporánea. Rio de Janeiro: Petras, 2008. EDUCACAO MINAS GERAIS GOVERNO DIFERENTE ESTADO EFICIENTE 3 Comente esses versos à luz de Ortiz Camargo: Onde queres comício, flipper video, e onde queres romance, rock'n roll Onde queres a lua eu sou o sol, onde a pura natura, o inceticideo E onde queres mistério eu sou a luz, onde queres um canto, o mundo inteiro Onde queres quaresma, fevereiro, e onde queres coqueiro eu sou obus.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Os versos de Ortiz Carmargo apresentam antítese que deixam a música mais poética e melódica.
Podemos perceber o amor quase impossivel do eu-lírico, o que dá mais profundidade a letra dessa música.
Os versos mencionados de Ortiz Camargo formam uma antítese, que é uma figura de pensamento, e consiste na contraposição de ideias em um mesmo enunciado.
Antítese é uma figura de linguagem, fazendo parte da categoria de figuras de pensamento, que demonstra ideias opostas, ou seja, pensamentos contrários. Numa mesma frase, duas palavras aproximadas possuem sentidos opostos.
Nos versos servidos de exemplo, temos a presença de antítese, uma vez que em cada frase duas palavras se contrapõem.
Exemplo:
Em "E onde queres mistério eu sou a luz", a palavra "luz" contrapõe "mistério", pois luz equivale a claridade, onde não há segredos, enquanto mistério é o mesmo que segredo, algo desconhecido.
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