2. Leia a seguir um trecho do poema “Noturno de Belo Horizonte”, de Mário de Andrade. Que importa que uns falem mole descansado Que os cariocas arranhem os erres na garganta Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se os quinhentos réis meridional Vira cinco tostões do Rio pro Norte? Juntos formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal!... Andrade, Mário de. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Edusp; Belo Horizonte: Itatiaia, 1987. p. 188. a) A que tipo de variação linguística o eu lírico faz referência nesse trecho do poema? b) Em quais versos esse tipo de variação linguística é evidenciado? c) De que forma o eu lírico compreende essas diferenças da língua? Que expressão presente no poema confirma sua resposta? d) Apesar dessa variação linguística, o eu lírico elabora uma conclusão relacionada à identidade brasileira. Que conclusão é essa?
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Olá, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:
Sobre o poema, podemos responder o seguinte:
a) A variação linguística referida pelo poema é o regionalismo. Essa variação consiste no emprego de palavras ou expressões cujo uso é peculiar de um determinado local.
b) O eu lírico evidencia diferentes regionalismos em "Que tem se os quinhentos réis meridional / Vira cinco tostões do Rio pro Norte?", ao apontar diferentes formas de nomear a moeda do país.
c) O eu lírico parece exaltar estas diferenças, questionando se há algum problema nos regionalismos. Podemos ver que ele aponta as diferenças (em especial a social) no verso "Juntos formamos este assombro de misérias e grandezas".
d) O eu lírico ressalta a desigualdade que temos em nosso país, formado de "misérias e grandezas", conforme ele conclui no último verso.
Sobre o poema, podemos responder o seguinte:
a) A variação linguística referida pelo poema é o regionalismo. Essa variação consiste no emprego de palavras ou expressões cujo uso é peculiar de um determinado local.
b) O eu lírico evidencia diferentes regionalismos em "Que tem se os quinhentos réis meridional / Vira cinco tostões do Rio pro Norte?", ao apontar diferentes formas de nomear a moeda do país.
c) O eu lírico parece exaltar estas diferenças, questionando se há algum problema nos regionalismos. Podemos ver que ele aponta as diferenças (em especial a social) no verso "Juntos formamos este assombro de misérias e grandezas".
d) O eu lírico ressalta a desigualdade que temos em nosso país, formado de "misérias e grandezas", conforme ele conclui no último verso.
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