18. Relate as condições do Paraná, desde seu território, população, povoamento, desenvolvimento,
participação na economia, ou seja, descreve sobre cada tema sobre o paraná
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Resposta:
A História do Paraná é uma série de conhecimentos da história do Brasil, que se volta para o estudo dos fatos históricos a partir das primeiras expedições exploradoras, no século XVI, até hoje. Entretanto, a história estadual se inicia antes do descobrimento do Brasil, no momento em que os primeiros moradores do que é hoje o território do estado foram os três povos indígenas, a saber: tupi-guaranis, caingangues e xoclengues. As primeiras cidades fundadas no estado são Paranaguá, Curitiba, Castro, Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Guarapuava e Palmas. Os primeiros moradores das terras que hoje pertencem ao estado do Paraná durante a época em que os portugueses descobriram o Brasil, são os carijós na costa, do grupo tupi e os caingangues do jê.
No período pré-colonial, a região ficou, no século XVI, esquecida por Portugal e foi explorada por demais países, que buscavam especialmente madeira de lei. As mais importantes expedições foram as espanholas, trazendo os religiosos da Companhia de Jesus, que fundaram centros de povoamento no oeste do Paraná, estado cujo território pertencia em grande parte à coroa Espanhola. Entre 1521 e 1525, a região do quadrilátero fluvial formado pelos rios Paraná, Paranapanema, Tibagi e Iguaçu teria sido percorrida por Aleixo Garcia, liderando uma bandeira, a qual ultrapassou o Rio Paraná perto das Sete Quedas e chegou até a Cordilheira dos Andes.[1] Em janeiro de 1542, o conquistador espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca,[2] seguindo pelo Caminho de Peabiru, chegou às Cataratas do Iguaçu, sendo o primeiro europeu a descrevê-las, na sua obra "Comentários".[3] Além de Cabeza de Vaca, também passaram pelo atual território do Estado do Paraná, os exploradores alemães Hans Staden, em 1549, e Ulrich Schmidl, em 1552.[4] Em 1554, Ontiveros, a uma légua do Salto das Sete Quedas, foi fundada por Domingo Martínez de Irala, Governador do Paraguai. Posteriormente, há três léguas de Ontiveros, foi fundada a Ciudad Real del Guayrá, na foz do Rio Piquiri. Em 1576, os espanhóis fundaram à margem esquerda do rio Paraná, Vila Rica do Espírito Santo. Com três cidades e diversas “reduções” ou “pueblos” a região era à época conhecida como “Provincia Real del Guaira”. Nos primeiros anos do século XVII, depois de se descobrir ouro em terras paranaenses, os luso-brasileiros iniciaram a ocupação da região, através de bandeiras que saíam de São Vicente. Já em 1629, os estabelecimentos dos padres jesuítas, exceto Loreto e Santo Inácio, sofreram destruição completa dos bandeirantes paulistas e, em 1632, Antônio Raposo Tavares cercou e destruiu Vila Rica, último reduto espanhol com capacidade para que fosse oferecida resistência.
No Paraná, uma região aurífera foi descoberta, antes de Minas Gerais. Os povoadores se estabeleceram assim no litoral como no primeiro planalto paranaense. O povoamento era mais concentrado em Paranaguá, núcleo, por certa época, da sociedade mais meridional da América Portuguesa. Quarenta e quatro anos após Paranaguá ter sido fundada (1648), em 1693, Curitiba foi elevada à categoria de vila, sendo transformada no centro que comandaria a expansão territorial do Paraná. Era muito difícil explorar o ouro, porque não eram conhecidos métodos de exploração decentes, e também porque a mão de obra era escassa. Dessa forma, durante a descoberta de ouro em Minas Gerais, esse minério do Paraná deixou de ser totalmente importante. Apenas em 1820 o território ocidental do Paraná foi entregue à coroa portuguesa passando a ser politicamente anexo à Província de São Paulo, recebendo o nome de “Comarca de Curitiba”. O povo parnanguara começou a se dedicar à lavoura e o curitibano, à pecuária. Curitiba prosperou porque era necessário alimentar e transportar os mineradores das Minas Gerais. Com o Caminho Viamão-Sorocaba aberto, o qual fazia a ligação entre o Rio Grande do Sul e São Paulo por intermédio da região de Curitiba, teve início uma fase nova no histórico paranaense: o tropeirismo, o qual havia se estendido pelos séculos XVIII e XIX. Espalharam-se as fazendas de pecuária e a figura humana principal começou a ser o fazendeiro tropeiro, ou seja, aquele que vendia tropas de gado, principalmente muar.