01.
SOUZA, Marina de Mello. África e Brasil africano. São Paulo: Ática. 2.ed - 2007.176p.
Assinale, a seguir, a alternativa cuja citação faz uma referência CORRETAMENTE relacionada à imagem acima apresentada.
a) (...) Eram eles os encarregados de todos os serviços urbanos, sobretudo do transporte de mercadorias e passageiros. Constituíam a categoria especial dos negros de ganho, (...) Passavam o dia na rua alugando seus serviços com a obrigação de entregar ao senhor uma renda diária ou semanal previamente fixada, pertencendo-lhes o excedente. (GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial).
b) (...) impossível estabelecer uma única motivação para as alforrias. (...) o número, as motivações, as formas e as características dos alforriados variavam em função de condições específicas, no tempo e no espaço. Estabelecer um padrão típico para as alforrias, principalmente para o período colonial, é muito difícil. (FARIA, Sheila de C. A
Mulher africana– alforria e formas de sobrevivência.)
c) (...) pelas próprias características das tarefas desempenhadas, (...) eram aqueles que maior contato tinham como seus senhores, junto dos quais passavam todo dia e mesmo parte da noite, pois deviam estar atentos a qualquer chamado, independente do horário de trabalho.
(ALGRANTI, L. M. O feitor ausente: estudo sobre a
escravidão urbana no Rio de Janeiro.)
d) (...) mulatos, cabras e crioulos forneciam o grosso dos homens empregados no controle e repressão aos africanos. Eram eles que faziam o trabalho sujo dos brancos de manter a ordem nas fontes, praças e ruas de
Salvador, invadir e destruir terreiros religiosos nos subúrbios, perseguir escravos fugitivos através da província e debelar rebeliões escravas onde quer que aparecessem.
(REIS, João José. Rebelião escrava.)
02. A expressão plantation, no âmbito do Brasil Colonial, remete a:
a) pequenas lavouras de subsistência, desenvolvidas no sul do Brasil, baseadas no trabalho indígena.
b) grandes lavouras de gêneros tropicais, fundamentadas no latifúndio, na monocultura e na mão de obra escrava.
c) tentativas de plantio e exploração da seringueira na região amazônica brasileira pelos caboclos daquela região.
d) grandes lavouras plantadas pelos
indígenas em grandes vales da região CentroOeste do Brasil.
03. Com a união das coroas de Portugal e Espanha, ocorreu o início do período chamado de União Ibérica (1580-1640). A Holanda, que enfrentou diversas lutas contra a Espanha, exerceu influência direta na colônia portuguesa na América, pois:
a) passou a pilhar e saquear as feitorias na costa africana dominada pelos espanhóis, interessada no comércio de escravos e de marfim, invadindo, também, as cidades de Santos e Salvador, no Brasil.
b) o embargo espanhol representou prejuízos para os interesses holandeses no Brasil, uma vez que participavam do comércio de produtos tropicais nacionais, principalmente do pau-brasil.
c) sofriam na época, perseguições religiosas na Europa e retaliações dos católicos residentes em seu país, por isso, seu desejo foi montar uma colônia protestante no
Brasil.
d) ocupou o nordeste brasileiro para evitar a criação de bases e feitorias espanholas, visando quebrar o monopólio da rota da prata advinda das demais colônias e também minar o prestígio internacional ibérico.
e) apoderou-se do nordeste brasileiro e retomou o controle da lucrativa operação de transporte, refino e distribuição comercial do açúcar brasileiro, perdido a partir da União Ibérica.
04. Com o cultivo da cana de açúcar, no seu período colonial, o Brasil passou a receber grande contingente de escravos africanos. A implantação desse trabalho escravo deveu-se:
a) ao desconhecimento das técnicas agrícolas necessárias à produção da cana pelos indígenas; à maior força física apresentada pelos negros africanos, o que era vital para o funcionamento dos engenhos.
b) à rebeldia do indígena à escravidão, aliada ao grande conhecimento que ele tinha das matas, o que facilitava as fugas; à passividade do negro ao trabalho forçado que, não conhecendo o território brasileiro, se amedrontava com o sertão.
c) à facilidade de transporte nos navios tumbeiros, pois é pequena a distância entre a África e o Brasil, além do baixo interesse dos portugueses pelos serviços manuais, considerado pelos europeus como desonroso.
d) à enorme extensão de terra a ser trabalhada, à necessidade de produzir em larga escala um produto de grande aceitação internacional, além da alta lucratividade do tráfico negreiro.
e) à impossibilidade de uso da mão-de-obra indígena, pois os nativos portavam inúmeras doenças que os colonizadores não conheciam e, portanto, contra os quais não possuíam defesas naturais. Utilizar a mão-de obra nativa significava adoecer e, talvez, logo morrer.
Soluções para a tarefa
Respondido por
3
Resposta:
desculpa, mais eu preciso de pontos
Jesus te ama bjs
guilhermedasil5119:
aff
Perguntas interessantes
Português,
6 meses atrás
Matemática,
6 meses atrás
História,
7 meses atrás
Ed. Física,
7 meses atrás
Matemática,
11 meses atrás
Português,
11 meses atrás